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Você já notou que, muitas vezes, consegue enxergar mais ou menos cores que as pessoas ao seu redor? Isso acontece porque nossos olhos possuem três cones, onde cada um deles é capaz de processar até 100 informações diferentes.
Esses cones estão conectados a diferentes grupos de comprimento de onda que captam dados e os transmitem a canais nervosos, para assim chegar ao cérebro. Após esse processo, essas informações transformam-se em cores, e é a partir dessa condição que podemos ser chamados de tricromáticos, ou seja, indivíduos que têm a capacidade de possuir três canais para transmitir informação de cor.
Essas diferentes informações que os cones podem captar, quando combinadas, podem proporcionar até 1 milhão de cores para nosso cérebro. No entanto, algumas pessoas podem ver menos que essa quantidade, enquanto outras enxergam muitas mais.
Os daltônicos, por exemplo, portam um defeito em um dos cones e, por isso, possuem dificuldade de discernir algumas cores. Porém, há uma condição denominada tetracromatismo, resultante de duas mutações diferentes em cada um dos cromossomos X, em que as mulheres possuem quatro cones, aumentando assim a combinação de cores que algumas são capazes de ver.
O tetracromatismo está presente em várias espécies de animais, como peixes, aves, anfíbios, insetos e répteis. Contudo, nos humanos, estima-se que as tetracromatas somem até 47% da população entre mulheres de descendência europeia, o que confere que a condição não seja tão rara.
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